Como uma das paisagens mais bem preservadas e uma das regiões menos povoadas do sul da Europa, o Alentejo abraça, no seu vasto campo aberto, tradição e cultura contemporânea, renovando-se como uma região global, mas não globalizada. A beleza encontra-se em todo o lado, das aldeias caiadas de branco a afloramentos rochosos e planícies ondulantes, salpicadas por sobreiros e oliveiras. Próxima de Lisboa e cobrindo cerca de um terço do território nacional, é, no entanto, uma região ainda demarcada pelo seu ritmo pausado, charme e tranquilidade.
Área | 31.603 quilómetros quadrados |
População | 759.000 — 49% masculina / 51% feminina |
Costa marítima | 182 quilómetros |
Lago Alqueva | 250 quilómetros quadrados |
Vinhas | 220 quilómetros quadrados |
Produção de vinho | 1.342.306 hectolitros |
Olivais | 1.500 quilómetros quadrados |
Vacas | 562.000 |
Porcos | 798.000 |
Ovelhas | 1.613.000 |
Moldada por mais de vinte séculos de história, esta cidade património mundial viu a sua idade de ouro ter início quando reis portugueses fizeram erguer, por entre as suas ruas e casas medievais, conventos e palácios reais.
ÉvoraUm dos mais antigos povoados do sul de Portugal, Monsaraz retém as marcas de uma história vívida, repleta de batalhas violentas, conquistas e vinganças, no seu castelo fortificado alcandorado na colina. Suba até ao topo e admire a vista.
monsarazDescontraia no maior lago artificial da Europa, onde pode fazer, durante todo o ano, desportos náuticos e passeios de barco. Para os amantes do silêncio e dos mistérios do universo, há um imenso céu noturno cheio de estrelas para ver.
Lago AlquevaSão Pedro do Corval, o maior centro oleiro de Portugal, é terra de mestres e suas famílias, com gerações dedicadas ao ofício. Tijolos de adobe e objetos utilitários de barro são, todos os dias, moldados à mão em pequenas oficinas que ladeiam a rua principal da povoação, sendo prova viva da atividade na região.
No Alentejo, cada almofada e manta de lã fala da tradição da vila que as fez, revelando no seu tecido os padrões distintivos da sua geografia. Em Monsaraz, é especialmente bonito o encontro entre os antigos e os novos desenhos, feitos à mãos. Nas noites frias, enrosque-se numa manta quentinha.
O pão alentejano, reflexo dos verões quentes e da vastidão das terras, é famoso por mérito próprio, fazendo jus à região que, durante séculos, foi conhecida como “o celeiro” de Portugal. Aldeias como Telheiro, de maior dimensão, têm a sua própria padaria, onde o melhor pão continua a ser cozinhado todas as manhãs em forno de lenha.