Antes de uma única pedra ser revolvida, camadas de história e de geografia foram postas a descoberto, permitindo ao legado natural da paisagem informar a abordagem do plano. Os afloramentos graníticos que dão nome à herdade, os barrocais, contam histórias interpeladoras e testemunham o respeito pelos elementos, topografia e sabedoria do passado, convertendo este projeto não num empreendimento, mas numa extensão subtil de tudo o que já aqui existiu. Na sua nova casa.
Uma sensação rara de retiro e de conforto moderno, aliada à manutenção da integridade e da paz deste canto selvagem do Alentejo, é a principal caraterística destas casas.
Cada uma é cuidadosamente posicionada em relação ao caráter único do terreno, situando-se discretamente na curva de um vale ou abraçando uma formação rochosa, estabelecendo um diálogo íntimo entre os habitantes no interior e a paisagem no exterior.
John Pawson e outros arquitetos de renome internacional configuraram uma linguagem arquitetónica comum, em resposta à beleza da herdade, criando casas individuais que estão em harmonia com a terra, a comunidade e os elementos.
O futuro residente pode ainda adaptar a casa ao seu gosto ou mesmo trazer o arquiteto da sua escolha, desde que este cumpra os pré-requisitos do plano de pormenor já definidos.
Em torno do monte estiram-se as novas casas, desenhadas numa linguagem arquitetónica comum, cada uma posicionando-se cuidadosamente para proporcionar tanto privacidade como vistas espetaculares ao longo das estações. Grande ênfase foi dada à contenção, com o fim de reaver o tipo de cidade dispersa que aqui já existiu, não densa mas integrada na paisagem, em que várias casas podem encontrar o seu sentimento de pertença, o seu lugar.
Reconhecido pela sua abordagem subtil mas muitíssimo conhecedora das paisagens em evolução, João Gomes da Silva foi o arquiteto paisagista responsável pelo desenvolvimento do conceito inicial para a abordagem à envolvente. A sua profunda compreensão do caráter e da história que perfazem a herdade confluiu na relação entre as estruturas construídas, o meio circundante natural e as pessoas que aqui vão habitar, assegurando que São Lourenço do Barrocal permaneça essencialmente agrícola e respeitoso de uma simbiose entre a nova arquitetura e os elementos pré-existentes.
As terras férteis da herdade continuam a providenciar os residentes, com videiras pesadas por uvas finas de vinificação, vastos olivais, campos ondulantes de cereais, uma horta biológica e gado bovino que por perto ali pasta.
Cada proprietário aborda os lotes de terreno de forma díspar, concretizando uma ideia muito própria de como pode ser a sensação de estar em casa nesta terra. Com uma equipa interna pluridisciplinar, o São Lourenço do Barrocal criou uma forma de pensar a Casa Barrocal, dando continuidade ao conceito de respeito pela integridade com a paisagem do Alentejo e à preocupação com a sustentabilidade, quer seja do lugar, da cultura ou da comunidade. É esta riqueza de perceções que, provavelmente, diferencia o projeto e o torna tão único.
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